Bastien Sepúlveda

Situando-se na encruzilhada de uma geografia ao mesmo tempo cultural e política, Bastien Sepúlveda desenvolveu uma especialização no campo das geografias indígenas, que abordou em terrenos diversos e perspectivas complementares. Esta reflexão começou inicialmente no âmbito de sua Tese de Doutorado (Université de Rouen, 2011), para a qual realizou uma pesquisa aprofundada no Chile sobre os modos de gestão de áreas protegidas reivindicadas por comunidades mapuches como partes de seus territórios históricos. Estes trabalhos foram depois enriquecidos através de duas pesquisas de pós-doutorado sucessivas, no Canadá (Université Laval e Réseau DIALOG, 2012-2013) e depois no Chile (Centro de Estudios Interculturales e Indígenas, 2013-2015), durante as quais Bastien Sepúlveda se interessou pela dimensão urbana dos territórios indígenas. Ao mesmo tempo que lhe permitiam estabelecer a parte cada vez mais central da cidade em relação às recomposições territoriais indígenas, estas experiências o levaram a constatar que este espaço não constituía o objeto de uma atenção à altura de sua importância.

Esta constatação fez então emergir um questionamento epistemológico a respeito da formação e da evolução das geografias indígenas enquanto campo de reflexão específico. Este questionamento está na origem do projeto INDIGEO que Bastien Sepúlveda coordenou no laboratório Territoires, Villes, Environnement & Société (TVES), na Université de Lille, entre 2016 e 2021. Neste contexto, ele empreendeu um novo trabalho de pesquisa na Nova Caledônia sobre o desenvolvimento do turismo no contexto kanak.

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